O Brasil ocupa a segunda colocação em um índice que mede a capacidade de combate à corrupção por parte dos países latino-americanos. A partir de 14 variáveis, oito países foram analisados pelo fórum Americas Society/Council of the Americas e a consultoria de riscos Control Risks.

É a primeira edição do índice, que tem uma pontuação de 0 a 10. Quanto mais alto é o número, maior é a probabilidade de agentes envolvidos em corrupção serem descobertos, punidos e dissuadidos.

O Chile é o país com a nota mais alta (6,66). Na sequência, vem o Brasil (6,14), Colômbia (5,36), Argentina (5,33), Peru (5,17), México (4,65), Guatemala (4,55) e Venezuela (1,71), que ocupa o último lugar.

Dividindo-se por subcategorias, o Brasil lidera a referente à capacidade jurídica, com nota 6,53. O País aparece em quinto lugar (nota 4,71) na que mede democracia e instituições políticas e em segundo (nota 6,97) na referente à sociedade civil, mídia e setor privado.

As 14 variáveis analisadas incluem fatores como a independência de instituições judiciais, a força do jornalismo investigativo e o nível de recursos disponíveis para combater o crime do colarinho branco.

O índice é baseado em bancos de dados e em um questionário exclusivo aplicado a especialistas em anticorrupção da Control Risks, do mundo acadêmico, da sociedade civil, da mídia e do setor privado.

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