RIO DE JANEIRO, 28 JUL (ANSA) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou nesta segunda-feira (28) que o Brasil deixou oficialmente o chamado Mapa da Fome.
O relatório, que foi divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU), apontou que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
A saída do Brasil desta condição foi sacramentada com base na média trienal dos anos de 2022, 2023 e 2024.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu a notícia com “muito orgulho e imensa alegria”, chamando-a de “uma conquista histórica” que demonstra como, “com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”.
O Brasil já havia saído da lista em 2014, mas retornou entre 2018 e 2020 devido ao agravamento da insegurança alimentar.
“Sair do Mapa da Fome era o principal objetivo do presidente Lula desde o início de seu mandato, em janeiro de 2023. Com o plano Brasil Sem Fome, muito trabalho e políticas públicas sólidas, alcançamos a meta em dois anos”, disse o ministro do Desenvolvimento e Bem-Estar Social, Wellington Dias.
O mapa é desenvolvido pela FAO e mede o acesso à nutrição suficiente para uma vida ativa e saudável. A ONU considera subnutrido qualquer pessoa que consome regularmente menos nutrientes e calorias do que o necessário. (ANSA).