 "Mariana Raphael/MEsp")
A ginástica rítmica brasileira fez história no Rio de Janeiro e conquistou uma medalha de prata no Mundial, além de um resultado inédito para o país no individual geral. O grupo composto por Maria Eduarda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio obteve 55.250 pontos e alcançou o segundo lugar na competição, garantindo a prata inédita. A equipe do Japão ficou com o ouro e a Espanha com o bronze.
Recorde individual
Além da medalha, a ginasta Bárbara Domingos tornou-se a primeira brasileira a entrar no seleto grupo das dez melhores atletas do mundo, superando sua própria marca de 11ª colocada em 2023.
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A experiência adquirida em grandes palcos, como os Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi evidente na performance de Babi, que exibiu grande técnica e superou suas notas da fase classificatória. A ginasta chegou a figurar na vice-liderança do grupo A, mas o pódio ficou com Darja Varfolomeev (ouro), Stiliana Nikolova (prata) e Sofia Raffaeli (bronze).
Para Bárbara, a conquista representou uma vitória pessoal e um passo em direção ao seu objetivo de longo prazo. “Estou muito realizada, com a sensação de dever cumprido”, disse ela, completando: “Meu objetivo é deixar um legado na ginástica rítmica.” A técnica Mayara Cerqueira reforçou o sentimento, destacando que “atingimos o nosso objetivo” e que o resultado em casa “tem um gostinho especial.”
O Brasil consolidou sua presença no cenário internacional também com a ginasta Geovanna Santos. Fazendo sua estreia em uma final de Mundial, Jojô levantou a torcida com suas apresentações e encerrou a competição na 18ª posição. A ginasta, que havia ficado de fora da final por pouco na edição anterior, ressaltou seu esforço e a conquista do objetivo. “Entreguei 120% dentro de quadra e acredito que coloquei meu nome na história”, afirmou.