As receitas com prestação de serviços e tarifas do Bradesco totalizaram R$ 7,822 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 5,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, a alta foi de 4,7%.
O desempenho do trimestre, conforme explica o Bradesco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, se deve ao maior volume de operações, reflexo, em parte da maior oferta de produtos e serviços aos clientes, melhor desempenho de
underwriting/assessoria financeira no seu banco de investimentos e ainda maior quantidade de dias úteis. O resultado do período foi ainda o maior patamar dos últimos trimestres.
No acumulado do ano até setembro, as receitas de serviços do Bradesco totalizaram R$ 22,748 bilhões, aumento de 11,1% em relação a idêntico intervalo de 2016.
O Bradesco espera que a receita com prestação de serviços cresça de 2% a 6% neste ano no pró-forma, considerando resultados do HSBC. Já no publicado, deve aumentar de 8% a 12%.
Margem financeira total
A margem financeira total do Bradesco somou R$ 14,604 bilhões no terceiro trimestre, queda de 13,7% em um ano, quando estava em R$ 16,931 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores a retração foi de 5,7%.
A margem financeira de juros do Bradesco, composta por operações que rendem juros, totalizou R$ 15,436 bilhões no terceiro trimestre, redução de 2,2% em relação aos três meses anteriores. Em um ano, a queda chega a 8,11%.
Com isso, a taxa média anualizada da margem financeira de juros do Bradesco foi a 6,9% no terceiro trimestre ante 7,2% no segundo e 7,5% em um ano.
A fatia da margem financeira não relacionada a juros, que compreende basicamente as operações da tesouraria, somou R$ 102 milhões de julho a setembro, queda de 15% em relação aos três meses anteriores.
O Bradesco destaca, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que fez impairment de ativos financeiros da ordem de R$ 934 milhões no terceiro trimestre. Neste ano, o valor total já chega a R$ 1,768 bilhão, sendo R$ 414 milhões no segundo trimestre e R$ 420 milhões no primeiro.
Para este ano, o banco espera que sua margem financeira de juros tenha queda de 5% a 1% no conceito pró-forma. Se levado em conta o guidance publicado, o Bradesco projeta crescimento de 2% a 6% ante intervalo de alta de 3% a 7%.
