O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, afirmou que não vê riscos de o custo de crédito do banco encerrar 2019 no ponto alto de suas projeções. O banco espera que o indicador fique entre R$ 12,5 bilhões a R$ 15,5 bilhões na operação Brasil e entre R$ 14,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões no consolidado.

“Estou muito confortável com a projeção para o nosso custo de crédito e que ele ficará no meio do guidance deste ano”, disse ele, em teleconferência com analistas e investidores.

No primeiro semestre, o custo de crédito consolidado do Itaú somou R$ 7,848 bilhões, aumento de 6,2% em um ano. No segundo trimestre apenas, a alta foi de 12,3%, também no comparativo anual.

Bracher também não vê com preocupação o comportamento das provisões (PDD) do Itaú. Segundo ele, o banco faz o colchão complementar com base na perda esperada. Se as perdas se concretizam, a PDD complementar migra para as provisões mínimas exigidas pelo Banco Central. “Reduz a provisão complementar, mas o caso acaba porque está coberto”, explicou ele.


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