A BR Properties, empresa administradora de imóveis comerciais, fixou o preço da ação em oferta restrita a ser realizada na B3 – nova denominação da Bolsa paulista – em R$ 8,75. A operação que pode elevar o capital social da companhia em R$ 952,9 milhões, incluindo o lote suplementar, de 15%. O compromisso da GP Investments, maior acionista da empresa, ficou em R$ 669,6 milhões.

A companhia pretende utilizar os recursos obtidos com a oferta de ações para pagamento de dívidas com vencimento previsto até dezembro deste ano e também para desenvolvimento de imóveis. A empresa planeja fortalecer os ativos existentes, fazer aquisições e analisa oportunidades de consolidação de mercado, que passa por uma de suas maiores crises, para implementação da estratégia de crescimento, de acordo com o fato relevante divulgado ontem para o mercado financeiro.

O início das negociações das ações objeto da oferta restrita na B3 está marcado para a próxima segunda-feira, 3.

Resultados

Neste primeiro trimestre, a companhia registrou receita líquida de R$ 114 milhões, queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março de 2017, a companhia de imóveis apresentou lucro líquido de R$ 182,7 milhões, alta de 71% sobre igual trimestre do ano anterior.

O bom resultado do trimestre reflete a conclusão, em fevereiro, da venda de um galpão da companhia, no valor de R$ 240 milhões, para a Global Logistic Properties (GLP).

A dívida líquida da companhia soma hoje R$ 2,136 bilhões. A taxa de vacância física da companhia no trimestre encerrou em 22%, ante 16% no mesmo período de 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.