Em Moneyball (“O Homem Que Mudou O Jogo” no Brasil), o Oakland Athletics surpreende o mundo ao chegar na final da MLB com um dos menores orçamentos. A causa uma nova política de contratações baseada em cálculos a partir de estatísticas, dando fim à antiga forma de como os atletas eram chamados. O Botafogo – diante do contexto atual, claro – está em processo parecido.

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O clube passa por um momento de mudanças internas e externas. Desde a compra de John Textor, investidor de 90% da SAF do Alvinegro, novas pessoas chegaram ao dia a dia do Alvinegro. Por vezes, isso gera um choque – principalmente no que diz respeito ao mapeamento de mercado e busca por reforços.

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O Botafogo tem um setor de futebol já definido, que vem funcionando desde o ano passado com a chegada de Durcesio Mello e, inclusive, ganhou reforços no começo desse ano. Com Textor, pessoas de confiança do empresário também apareceram no circuito do Alvinegro.

O problema é que ainda não há uma comunicação clara entre os dois “grupos”. Há uma lista da “parte do Botafogo” e outra da “parte do Textor”. Por mais que muitos dos nomes sejam parecidos e a coisa pareça caminhar para o mesmo lado pensando em uma lógica de equipe, não há 100% de coerência.

Um exemplo é Elkeson. O atacante negocia com o Botafogo desde o ano passado, quando John Textor ainda não havia assinado o contrato. As conversas continuam rolando e sendo tocadas pelo Departamento de Futebol, com propostas financeiras apalavradas.

Gabriel Pires, um dos nomes em uma das ‘listas’, foi sondado diretamente por pessoas da confiança de John Textor. O empresário, vale lembrar, é fissurado pela parte de scouting e leva o mapeamento de mercado como uma das prioridades no clube.

São ‘pequenos choques’ que os dois lados ainda estão tentando entender e resolver nesse começo de uma nova gestão. Não há atrito, briga ou nada neste sentido, vale ressaltar. É um clube que vive um período de mudança e tenta se acostumar à nova realidade.