Um relatório oficial vazado no fim de semana confirma os efeitos nocivos de um Brexit não negociado para os britânicos. Alimentos, medicamentos e combustíveis podem faltar a partir de 31 de outubro, se o “no-deal” do premiê Boris Johnson prevalecer. Entre os problemas da saída do bloco europeu estariam distúrbios no tráfego e colapso nos portos por três meses.
O primeiro-ministro se encontra nesta semana com os líderes Emmanuel Macron (França) e Angela Merkel (Alemanha) para intensificar a disposição de saída. Tenta forçar um novo acordo com os europeus, mas é são remotas as chances de que tenha sucesso. Enquanto isso, sua posição fica mais frágil no Parlamento. Aliados conservadores podem se aliar à oposição trabalhista para barrar o Brexit, previsto para daqui a 40 dias. Isso poderia custar a cadeira ao ex-prefeito de Londres. Seria um fim prematuro e melancólico para o líder populista.


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