O Corpo de Bombeiros resgatou neste sábado (13) um computador com registros de propina que foi jogado em um lago na fazenda  do operador financeiro Carlos Miranda  em Paraíba do Sul (RJ).  Ele é apontado como operador financeiro de um esquema de corrupção que seria liderado por Sérgio Cabral. As informações são da Globo News.

Ele contou em depoimento que tinha jogado o notebook no local após o início da operação Lava Jato. Segundo ele, era ali que ele guardava as planilhas com as transações do grupo do ex-governador, como os pagamentos feitos ao então procurador-geral de Justiça do RJ, Cláudio Lopes, denunciado na última terça (9) por formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, além de quebra de sigilo funcional. De acordo com a denúncia, ele teria recebido R$ 7 milhões em propina, em pagamentos mensais com o objetivo de blindar a organização e proteger os envolvidos de investigações do Ministério Público do RJ.