As chuvas e o vento ajudaram os bombeiros, nas últimas horas, a controlar os principais incêndios em Portugal, que deixaram 36 mortos e sete desaparecidos.

Pelo menos 15 incêndios considerados “importantes” foram controlados nas últimas horas, aponta um balanço dos serviços de Defesa Civil, acrescentando que em torno de 50 focos menores seguem ativos.

Cerca de 3.000 homens continuam mobilizados na luta contra o fogo, e o alerta vermelho se mantém até esta terça, às 20h GMT (18h, horário de Brasília).

“Nesta terça pela manhã, voltaremos a avaliar o dispositivo”, declarou o diretor da Autoridade Nacional de Defesa Civil, Paulo Santos, à rádio TSF.

Nos próximos dias, são esperadas chuvas e queda de temperatura no centro e no norte de Portugal, segundo os serviços meteorológicos.

Trata-se da segunda vez este ano que Portugal sofre uma onda de incêndios florestais com vítimas fatais.

Três dias de luto nacional foram decretados no país a partir desta terça.

Em junho, 64 pessoas morreram, e 250 ficaram feridas em um incêndio próximo a Pedrogao Grande, também no centro do território.

Desde o início de 2017, mais de 350.000 hectares de vegetação foram devastados pelas chamas em Portugal, número que representa quatro vezes maior do que a média dos últimos dez anos, de acordo com o sistema europeu de informação de incêndios florestais.