Um bombeiro morreu em Portugal devido aos ferimentos sofridos na luta contra os incêndios florestais que afetam o país, lamentou a presidência neste sábado (23), sobre a quarta morte causada pelas chamas neste verão.
Em um comunicado, a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu seus pêsames à família do bombeiro “que tragicamente perdeu a vida na sequência do combate direto aos incêndios florestais no concelho do Sabugal”, na metade norte do país.
Segundo a imprensa portuguesa, o homem tinha 45 anos e trabalhava para uma empresa privada de combate a incêndios.
Portugal, assim como a vizinha Espanha, onde quatro pessoas também morreram, combate vários incêndios florestais que consumiram cerca de 60.000 hectares, apesar de uma diminuição nas temperaturas que melhorou a situação, segundo a Proteção Civil.
De acordo com dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), cerca de 278.000 hectares foram devastados desde o início do ano em Portugal.
Em 2017, mais de 563.000 hectares foram reduzidos às cinzas em incêndios que deixaram 119 mortos.
A Península Ibérica é fortemente afetada pela mudança climática, que provoca ondas de calor e secas mais prolongadas, secando a vegetação e favorecendo os incêndios florestais, segundo especialistas.
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