Doze pessoas, entre elas cinco conselheiros dos Guardiões da Revolução iranianos, morreram no sábado, em Damasco, em um bombardeio atribuído a Israel, segundo um novo balanço apresentado neste domingo (21) pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

O ataque destruiu um prédio no bairro de Mazzeh, na capital síria, onde era realizada uma reunião de “líderes pró-iranianos”, informou a ONG, sediada no Reino Unido, mas que conta com uma rede de informantes na Síria.

Os Guardiões da Revolução, exército ideológico do Irã, informaram que cinco de seus “conselheiros militares” e “membros das forças sírias” morreram no bombardeio, executado, segundo eles, com “aviões de combate”.

Segundo o OSDH, o número de mortos aumentou de 10 para 12 após a retirada de dois corpos dos escombros. As vítimas seriam cinco conselheiros iranianos e sete combatentes pró-iranianos, entre eles quatro sírios, dois libaneses e um iraquiano.

O Irã responsabilizou pelo ataque seu inimigo Israel, que não reagiu à acusação.

Nas últimas semanas, Israel foi acusado de matar um alto dirigente iraniano na Síria e o número dois do Hamas no Líbano, gerando o temor de uma extensão regional de sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

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