Um bombardeio matou nove membros do grupo extremista Al-Qaeda no sul do Iêmen, informaram neste sábado (24) fontes das forças de segurança iemenitas, que acusaram as forças militares dos Estados Unidos pelo ataque.
O balanço anterior era de cinco mortos.
Uma fonte das forças de segurança da província de Abyan disse à AFP que os bombardeios mataram nove pessoas do grupo, incluindo um de seus líderes locais.
A província de Abyan é vizinha de Aden, sede do governo iemenita reconhecido pela comunidade internacional.
O grupo Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), considerado pelos Estados Unidos o braço mais perigoso da rede extremista, surgiu no Iêmen em meio ao caos provocado pelo conflito no país.
A guerra, que começou em 2014, opõe o governo apoiado pela Arábia Saudita aos rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.
No início de maio, Washington concluiu um acordo de cessar-fogo com os huthis com a mediação de Omã.
A trégua representou o fim dos ataques americanos lançados em retaliação aos bombardeios dos insurgentes contra navios na costa do Iêmen.
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