Um bombardeio matou cinco membros do grupo extremista Al-Qaeda no sul do Iêmen, informaram neste sábado (24) fontes das forças de segurança iemenitas, que acusaram as forças militares dos Estados Unidos pelo ataque.
As autoridades dos Estados Unidos não comentaram a informação.
“Cinco membros da Al-Qaeda foram eliminados em um ataque americano na noite de sexta-feira”, declarou uma fonte das forças de segurança da província de Abyan, vizinha de Aden, sede do governo iemenita reconhecido pela comunidade internacional.
“O bombardeio americano ao norte de Khabar al Maraqsha matou cinco pessoas”, confirmou uma segunda fonte, em referência a uma área montanhosa conhecida por abrigar membros da Al-Qaeda.
A mesma fonte afirmou que entre as vítimas pode estar um dos líderes locais do grupo.
O grupo Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), considerado pelos Estados Unidos o braço mais perigoso da rede extremista, surgiu no Iêmen em meio ao caos provocado pelo conflito no país.
A guerra, que começou em 2014, opõe o governo apoiado pela Arábia Saudita aos rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.
No início de maio, Washington concluiu um acordo de cessar-fogo com os huthis com a mediação de Omã.
A trégua representou o fim dos ataques americanos lançados em retaliação aos bombardeios dos insurgentes contra navios na costa do Iêmen.
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