ROMA, 17 OUT (ANSA) – Um bombardeio israelense ao Al-Ahli Arabi Baptist Hospital, na cidade de Gaza, deixou ao menos 500 mortos segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da região.
Inicialmente, porém, o órgão informou 200 mortes. Já a Defesa Civil palestina fala em 300.
Se o número de 500 mortes for confirmado, esse será o ataque aéreo mais mortal promovido por Israel do histórico do conflito com palestinos.
Questionado, o porta-voz militar israelense disse apenas: “Estamos verificando as causas da explosão”.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, proclamou três dias de luto pelo “massacre do hospital” em Gaza.
O Egito condenou “com a máxima firmeza o bombardeio israelense” ao hospital “que provocou centenas de vítimas inocentes”.
Em nota do Ministério das Relações Exteriores, o Cairo considera que “o deliberado bombardeio de estruturas civis constitui uma grave violação das disposições do direito internacional e humanitário e dos valores mais basilares da humanidade, e convida Israel a encerrar imediatamente suas políticas de punição coletiva contra a população da Faixa de Gaza”.
O país também pede que Israel cesse os bombardeios à passagem de Rafah “para consentir ao Egito e outros países e organizações internacionais fornecer ajuda humanitária o mais rápido possível”. (ANSA).