A estudante de veterinária Carolina Arruda, de 27 anos, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo bilateral, condição que causa a “pior dor do mundo”, informou nesta quinta-feira, 29, em suas redes sociais, que receberá alta nos próximos dias.

“Estou livre. Que maravilhoso que é. Isso porque estão me preparando para a minha alta que vai ser sexta ou sábado. O doutor vai me dar alta porque eu preciso respirar um pouco o ar fora do hospital. Já peguei duas infecções hospitalares e preciso sair do hospital”, explicou.

Na última semana, Carolina já havia contado que a dor já tinha diminuído consideravelmente, e estava em “nível suportável”.

Bomba de morfina

O sistema de infusão de morfina é realizado por meio de um cateter, que libera o analgésico de forma gradual e controlada. A dosagem costuma ser menor do que quando o remédio é administrado via oral. Quanto maior a dose, maiores são os efeitos colaterais.

O método tem como principal objetivo o alívio da dor, não tendo o propósito de de curar a condição. Além dos benefícios, existem riscos relacionados ao procedimento, como possíveis infecções ou hemorragia.

Apesar de considerado seguro, problemas no dispositivo podem causar excesso de liberação do remédio, o que pode resultar em problemas respiratórios, sedação e até overdose.

A suspensão repentina do medicamento pode levar a sintomas de abstinência, como constipação, náuseas, sonolência e confusão mental.