Grande favorito depois de ter conquistado as medalhas de ouro nas provas dos 100m, dos 200m e do revezamento 4x100m nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, Usain Bolt foi eleito o vencedor do prêmio de Atleta do Ano pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), nesta sexta-feira, em cerimônia realizada em Montecarlo.

O astro jamaicano, que já havia faturado essa premiação em outros cinco anos, em 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013, obteve a honraria pela sexta vez, coroando assim a temporada no qual ele consagrou com a conquista do tricampeonato olímpico nas três provas que disputou na Olimpíada de 2016, após também ter subido ao topo do pódio em Pequim-2008 e Londres-2016.

Dono de nove ouros olímpicos, o velocista também se manteve imbatível durante a temporada em todas as provas que disputou. Para voltar a conquistar esta honraria da IAAF, ele levou a melhor sobre os outros dois finalistas ao prêmio: o britânico Mo Farah, campeão olímpico dos 5.000 e dos 10.000 metros no Rio, e o sul-africano Wayde van Niekerk, que obteve o ouro nos 400 metros com o recorde mundial ao cravar 43s03.

“Amo competir, sonho em estar no estádio competindo contra os melhores. Quero seguir tendo um grande papel na IAAF”, afirmou Bolt ao receber o seu prêmio nesta sexta. “Quando você consegue ser o melhor atleta do ano isso quer dizer que todo o trabalho valeu a pena, assim como ganhá-lo pelo sexto ano significa muito mais do que no primeiro”, completou.

Consagrado, o jamaicano também ressaltou um dos motivos para não ter se aposentado após os Jogos do Rio. Ele adiou essa possível retirada das pistas para depois do Mundial de Atletismo de 2017, em Londres. “Uma das principais razões para eu continuar por mais um ano é por causa dos fãs. Eles não querem que eu me aposente. Eu tenho de agradecer a eles”, enfatizou.

PREMIAÇÃO FEMININA – Já na categoria feminina principal da premiação, quem foi eleita a melhor atleta do ano foi a etíope Almaz Ayana, medalha de ouro nos 10.000 metros nos Jogos Olímpicos do Rio, onde também ganhou o bronze nos 5.000 metros. Na primeira destas provas, por sua vez, ela pulverizou um recorde mundial que já durava 23 anos com um tempo 14 segundos mais rápido do que o anterior para subir ao topo do pódio.

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O grande feito deve ter pesado, pois ela superou ninguém menos do que a velocista jamaicana Elaine Thompson, campeã olímpica dos 100m e nos 200m no Rio, além de ter obtido uma a prata no revezamento 4x100m. Outra finalista superada por Ayana nesta premiação foi a polonesa Anita Wlodarczyk, que bateu o recorde mundial do lançamento de martelo na final olímpica dos Jogos do Rio, com 82,29m, sendo que depois ela ainda melhorou a marca para 82,98m em Varsóvia.

Ayana, por sua vez, se tornou a terceira atleta da Etiópia a conquistar esta premiação da IAAF, depois de Genzebe Dibaba ter faturado a honraria em 2015 e Meseret Defar se tornar a primeira competidora do país a ganhá-la, em 2007.


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