Integrantes da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) movimentaram R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, empregado em transações imobiliárias e no pagamento de despesas pessoais em 24 anos.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, o valor corresponde à soma de operações em espécie que envolveram o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, ambos filhos do presidente e filiados ao partido Republicanos, bem como as duas ex-mulheres dele, Rogéria Bolsonaro e Ana Cristina Valle.

Em valores corrigidos pela inflação, o valor chega a R$ 2,95 milhões. Agora, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) está investigando as movimentações de dinheiro em espécie. A mesma investigação apura a contratação de supostos funcionários fantasmas e a prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Nesta última terça-feira (31), a Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador. Além disso, outras 26 pessoas e sete empresas tiveram os sigilos quebrados. De acordo com o MP, Carlos manteve e utilizou grandes quantias de dinheiro em espécie durante seus seis mandatos consecutivos como vereador.

Por meio do Twitter, o vereador se manifestou dizendo “na falta de fatos novos, requentam os velhos” e afirmou que “não chegaram a lugar nenhum”.