Coluna: Ricardo Kertzman

Ricardo Kertzman é blogueiro, colunista e contestador por natureza. Reza a lenda que, ao nascer, antes mesmo de chorar, reclamou do hospital, brigou com o obstetra e discutiu com a mãe. Seu temperamento impulsivo só não é maior que seu imenso bom coração.

Bolsonaro, um verdadeiro anjo da morte, quer mais. Muito mais

Bolsonaro, um verdadeiro anjo da morte, quer mais. Muito mais

Primeiro, ele desdenhou da peste. Depois, incentivou e promoveu aglomerações. Em seguida, prometeu a cura através de medicamentos ineficazes. E continuou a saga assassina sugerindo à população enfrentar o vírus de “peito aberto”, para, ao final, ignorar, maldizer, rejeitar e não adquirir as vacinas contra a Covid-19.

O devoto da cloroquina, desde o início da pandemia no País, fez tudo o que pode, e o que não pode, para ajudar o corona a matar milhares de brasileiros e destruir, de uma vez por todas, a economia do Brasil. Ao maníaco do tratamento precoce só interessam seu mundo doente, sua mente perturbada, seus instintos homicidas e sua sanha inabalável pela destruição.

A mais nova arma de extermínio do amigão do miliciano Queiroz, o carequinha que entupiu a conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com 89 mil reais em cheques, é liberar o uso de máscaras – medida comprovadamente eficaz e em pleno uso nos países que vêm obtendo êxito no combate ao coronavírus – por quem ou já foi contaminado ou encontra-se vacinado.

Esse psicopata, em eterno surto, já declarou que o uso de máscara é um tabu que precisa cair. Baseado em qual evidência? Bem, na mesma que diz que vermífugo cura Covid. Mas quem disse que o mito precisa de evidências além do que zurram seus fanáticos abutres? Até porque, convenhamos, sua capacidade intelectual e cognitiva não ultrapassa a barreira dos próprios olhos e ouvidos.

Enquanto estiver aboletado na Presidência da República, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais irá continuar sua cruzada em prol da doença e da morte. Caberá, portanto, às Instituições de Estado e à própria sociedade civil, além da eterna vigilância, contra-medidas sanitárias para proteção dos brasileiros. Ainda que isso nos custe, cada vez mais, doses cavalares de paciência e resiliência.