O amigão do peito de Fabrício Queiroz imagina-se o presidente mais amado e popular da história. Vive passeando por locais e cidades Brasil afora, sempre ovacionado por centenas de admiradores. Ao que tudo indica, pelas imagens que sua rede na internet divulga, é de fato um mito. Mas, será que é isso mesmo?

Desconheço um político de expressão nacional que ande tranquilamente por aí. O ex-tudo (ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), Lula da Silva, deixou a Presidência com 87% da aprovação. Adoraria assistir ao meliante de São Bernardo passear pelas ruas brasileiras e testar sua popularidade.

No caso do pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, a situação é ainda pior. Jamais conseguiu superar a barreira de 40% de aprovação – isso, no auge do auxílio emergencial de R$ 600 e com a pandemia relativamente controlada. Diante do quadro atual, Bolsonaro resistiria a um teste nas ruas?

Quando digo “teste”, me refiro a um de verdade: uma visita a hospitais superlotados, como ousou fazer o novo ministro, Marcelo Queiroga, a quem o devoto da cloroquina chama de Quiroga. Aliás, em mais de um ano de coronavírus no Brasil, o maníaco do tratamento precoce jamais visitou um hospital.

O novo bibelô da Saúde se aventurou a conhecer uma unidade de atendimento e foi devidamente saudado. Queiroga recebeu as honrarias destinadas ao chefe, coitado. Ouviu: “menos cloroquina, mais vacina, Bolsonaro genocida”. Bem feito! Quem mandou aceitar o pior emprego do planeta na atualidade?

O verdugo do Planalto adora posar de valentão; cabra-macho. Seus pimpolhos também. Mas nenhum deles dispensa seguranças e tampouco frequentam ambientes que não sejam controlados, leia-se, infestados de bolsominions robotizados. O clã das rachadinhas jamais escapará da história que construíram.