Após abrir conversas com pelo menos cinco partidos, entre eles o PSL, partido pelo qual se elegeu em 2018, e de estipular prazo até março para definir seu futuro, Bolsonaro segue sem estar filiado a um partido. As informações foram divulgadas pelo UOL.

A filiação a um partido é necessária para que o presidente esteja apto a disputar a reeleição em 2022. De acordo com as regras da Justiça Eleitoral, o prazo máximo é até seis meses antes do pleito.

Bolsonaro deixou o PSL em 2019, após divergências com outros membros do partido. Após a saída, o presidente e outros deputados, que possuel a mesma afinidade ideológica, iniciaram a empreitada de criar um novo partido, o ‘Aliança pelo Brasil’. No entanto, o projeto não saiu do papel e nem deve decolar até a corrida presidencial em 2022.

Ainda segundo informações do UOL, o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diz que o Aliança tinha até 1º de abril quase 90 mil apoiamentos válidos. Para obter o registro na Justiça Eleitoral, um partido em formação precisa de, pelo menos, 492 mil.
Lideranças do movimento mantêm o otimismo sobre o novo partido, mas reconhecem que a meta é difícil de ser atingida, principalmente devido aos efeitos causados pela pandemia do coronavírus.