Após provocar mais uma aglomeração irresponsável, o arruaceiro institucional Jair Bolsonaro – o verdugo do Planalto – em culto evangélico na cidade de Goiânia, GO, predestinou a si próprio três alternativas para o futuro: ou vencer a eleição em 2022, ou ser preso ou morto.

Bem, ser reeleito, não irá. Morto? Hummm… Será que está pensando em se tornar o novo Vargas? Loucura e autoritarismo não lhe faltam. Se assim o decidir, terá todo o meu apoio. Vá em frente, presida! Sim, porque matá-lo ninguém irá também, ou seja, estará vivinho da Silva.

Mas o homicida em potencial, diante sua tamanha psicopatia, já não raciocina com a devida clareza. Há outros horizontes para o devoto da cloroquina, e vou demonstrar. Aí, amigão do Queiroz, pegue sua caneta Bic, uma folha de papel em branco e peça a alguém para te ajudar a escrever.

ALTERNATIVAS

Minha primeira sugestão ao maníaco do tratamento precoce é se aboletar no cafofo do seu advogado, aquele que escondia o Queiroz em Atibaia – cidade onde Lula, o meliante de São Bernardo, tinha um sítio que não era dele -, e chamar uma dúzia de milicianos amigos para lhe proteger.

A segunda sugestão é mais agradável. Ele pode escolher uma das mansões de sua família – a do senador das rachadinhas ou a da filho lobista – e passar o resto da vida se entupindo de leite condensado (superfaturado), se reunindo com milico de pijama para planejar golpe de Estado.

Já a terceira daria um certo trabalho, mas seria uma boa alternativa à Papuda ou ao cemitério. O marido da receptora de 90 mil reais em cheques de milicianos abriria o “Mundo do Curandeiro’, loja especializada em medicamentos ineficazes, reza brava e/ou qualquer outra prática de charlatanismo.

FALANDO SÉRIO

O golpista sabe que irá levar uma surra eleitoral vexaminosa em 2022. Sabe que a horda de fanáticos sabujos que ainda lhe apoiam é incapaz de levá-lo à vitória, ou talvez até mesmo ao segundo turno. E sabe também da lista de crimes comuns que já cometeu – esqueçam os crimes de responsabilidade.

Para piorar, como implodiu todas as pontes no STF – e irá indicar mais um ministro apenas – sabe que não contará, como contou o pai dos Ronaldinhos, com canetas amigas na hora da verdade. Por isso já enxerga o dia do seu Juízo Final e já parte para a vitimização do mártir canonizado pelos fiéis.

Em 2023, não teremos Bolsonaro nem reeleito, nem preso, nem morto – caso não dê uma de Vargas, como eu já disse acima. Mas teremos o mesmo arruaceiro psicopata em busca de conflito social e desarranjo institucional, pois é a sua gênese, é a única coisa que sabe fazer o delinquente travestido de presidente da República.