Desde março de 2020, quando em pleno início de pandemia estimulava uma manifestação golpista de apoio ao fechamento do STF e do Congresso Nacional, o devoto da cloroquina não passa uma mísera semana, quando não raro meras 24 horas, sem ameaçar o País com um autogolpe, insinuando que uma ruptura democrática depende apenas de sua vontade.

Ora o amigão do Queiroz se refere ao “seu” exército, ora fala em “nossas” – no sentido de serem dele – Forças Armadas, ora simplesmente comporta-se como se fosse um general de 10 estrelas, apoiado e admirado por 150% dos militares, como se não fosse, na realidade, conforme nos contou William Waack, conhecido nos quartéis como um “ladrãozinho”.

O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais não consegue sequer liderar um partido político, quiçá uma intervenção militar. Abestado, o maníaco do tratamento precoce, odiado por mais de 50% da população, rejeitado por 15 dos 27 governadores do País e ridicularizado internacionalmente, imagina-se “mito” também entre os oficiais.

Homicida inquestionável, enxovalhado no Brasil e no exterior, onde tido como um louco genocida, o verdugo do Planalto, com suas rotineiras e falsas ameaças de golpe, arrasta as Forças Armadas para seu lamaçal familiar, onde chafurdam funcionários fantasmas, peculato, lojas de chocolate, negacionismo, centrão, milícias e outros bichinhos mais.

Para liderar um golpe de Estado, além de amplo apoio nacional e internacional, algo só visto atualmente em países devastados por guerras civis intermináveis, seria necessário que o Capitão Cloroquina fosse capaz de ao menos raciocinar com um mínimo de lógica, ter algum plano de governo e, sobretudo, conseguir se expressar adequadamente, de forma inteligível.

Bolsonaro, que até hoje não explicou claramente os “micheques” na conta da primeira-dama, não reúne condições morais, intelectuais, cognitivas, emocionais, políticas ou quaisquer outras, nem para sonhar em brincar de tiranete sul-americano, coitado. Alguém precisa lhe explicar qual o seu tamanho real e colocá-lo no devido lugar; o de um reles anão político.

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