Em mais um de seus costumeiros shows de ignorância, negacionismo e grosseria pura, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, naquele linguajar de cafetão bêbado em bordel decadente, prometeu continuar “fodendo” o Brasil (na minha interpretação pessoal, é claro).

Na verdade, o amigão do Queiroz disse que, “apesar de ser atacado 24 horas por dia”, o que, como de costume, é mentira, pois ele não é atacado, mas sim criticado, não irá desistir, pois o povo é muito mais importante: “não vão me fazer desistir, porque sou imbrochável”.

No dia em que o País completou um ano de pandemia do novo coronavírus, com recorde de novos casos e de mortes, sem vacinas, seringas e agulhas suficientes sequer para os grupos de risco, o devoto da cloroquina voltou a glorificar a si mesmo e sua estupidez.

O pai do senador das rachadinhas ameaçou os estados que entrarem em “lockdown” de não pagar o novo auxílio emergencial que está em discussão no Congresso. Como? O dinheiro é dele ou da sociedade? Quem esse psicopata pensa que é? Ora, vá te catar, ô bilontra!

O marido da receptora de cheques de miliciano (Michelle Bolsonaro), não está satisfeito com o número diário de óbitos; ele quer mais. Muito mais! Quer o povo na rua, de preferência sem máscaras e de peito aberto, afinal ninguém é marica. Se morrer, morreu. E daí?

A Pfizer é a fabricante do Viagra, medicamento mais vendido no mundo para disfunção erétil, popularmente chamada de “brochada”. É também a fabricante da vacina mais eficiente contra a Covid-19. Pena que o maníaco do tratamento precoce é apenas “imbrochável”.

Bom mesmo seria se fosse “imburrável, imgenocida e imnegacionista”, e tratasse de comprar vacinas, ao invés de Viagra. Talvez, assim, deixasse de pensar – e de falar! – tanta besteira, e começasse a governar o País. De imbrochável nos “fodendo”, já estamos com o saco cheio.