Bolsonaro provoca desconforto no PL ao defender auditoria nas urnas, diz jornal

Bolsonaro voltou a comentar sobre as eleições deste ano durante sua live (Crédito: Reprodução/YouTube)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem causando desconforto no partido após anunciar que a sigla contrataria uma empresa privada para auditar as eleições deste ano. Na última quinta-feira (5), Bolsonaro afirmou que a empresa deve pedir uma “quantidade grande de informações” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do jornal O Globo.
“O que pode acontecer? Essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável. Olha a que ponto vamos chegar”, disse Bolsonaro na live.
Nos últimos meses, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida o atual sistema de votação. O presidente chegou a dizer que as Forças Armadas deveriam fazer uma apuração paralela ao da Justiça Eleitoral.
Conforme a colunista Malu Gaspar, a ideia de auditar as eleições chegou a ser discutida com a cúpula do PL, mas lideranças e alguns membros da campanha a consideram inoportuna. “Se Bolsonaro fizer questão, vamos contratar. Mas o PL é um partido da política. Não queremos de jeito nenhum essa briga com o TSE”, afirmou um integrante da direção ao jornal O Globo.
Na semana passada, o TSE reafirmou que os partidos podem auditar as eleições brasileiras. Segundo a assessoria do tribunal, a fiscalização das eleições pelos partidos está prevista na Lei de Eleições, de 1997.
No entanto, pessoas ligadas ao PL afirmam que dependendo do grau de exigência de Bolsonaro, a tarefa poderá se tornar impraticável já que a Justiça Eleitoral conta, atualmente, com um depósito de cerca de 500 mil urnas.
Segundo um dos interlocutores ouvidos pelo jornal O Globo, a ofensiva deve servir de “justificativa para depois não cumprir o resultado”, caso Bolsonaro seja derrotado nas eleições.
Para ministros do TSE, não há nenhum problema em Bolsonaro querer auditar as eleições. “Se ele contratou uma empresa para auditar, é porque reconheceu que o processo de votação eletrônica é auditável. Já é um avanço”, afirmou um ministro ao jornal O Globo.
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