Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – Depois de sobrevoar as áreas afetadas pelas chuvas em São Paulo com vários ministros, o presidente Jair Bolsonaro prometeu ajuda aos municípios afetados, mas sem falar em valores.

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“Os prefeitos apresentarão suas necessidades e faremos todo possível a atendê-los em relação a recursos”, disse Bolsonaro.

O presidente se reuniu com prefeitos da região, como Franco da Rocha e Francisco Morato, mas sem representantes do governo do Estado de São Paulo.

Em um ofício ao governo federal, o governador de São Paulo, João Doria, pediu 470 milhões de reais por causa das chuvas. No entanto, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, desconsiderou o pedido.

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Segundo Marinho, a requisição de recursos de Doria foi feita para obras regulares de infraestrutura e não deveria ter sido encaminhada por ofício agora, mas feito como um pedido de orçamento da União no ano anterior à execução –ou seja, este ano apenas para obtenção dos recursos em 2023.

Ao ser questionado sobre quanto de recursos estariam disponíveis para as prefeituras de São Paulo, Marinho afirmou que Bolsonaro já havia assinado medida provisória para regiões afetadas pelas chuvas.

Segundo ele, seriam 700 milhões de reais para o Ministério da Cidadania, pouco mais de 400 milhões de reais para Infraestrutura e mais 550 milhões de reais para o seu ministério.

Marinho disse que Bolsonaro já se colocou à disposição para alocar mais recursos se houver necessidade.

Fortes chuvas nos últimos dias no Estado de São Paulo causaram enchentes e deslizamentos de terra e a morte de pelo menos 24 pessoas, deixando centenas de famílias desabrigadas ou desalojadas.

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