Paulo Gustavo morreu na última terça-feira (04) por complicações da Covid-19. O artista era um dos maiores nomes da comédia nacional, além de lutar pelas causas LGBTQI+. Muitos famosos e anônimos se solidarizaram com a situação não só de Paulo, mas da família e, entre estas pessoas, estava Jair Bolsonaro.

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O presidente publicou no Twitter uma mensagem em solidariedade à família de Paulo, mas o que ele esqueceu é que o artista era completamente contra as ideias que Bolsonaro prega. O comediante chegou a se posicionar publicamente durante a época de eleição em 2018. “Estou vindo dizer que não vou votar no Bolsonaro porque sou a favor da democracia e ele é a favor da ditadura. Acho ele um cara extremamente agressivo com mulheres, homofóbico […], racista e acho um retrocesso votar nesse homem. Completamente despreparado para ser presidente da República”, disse.

“Gente, tem uma turma perguntando: ‘Paulo, você falou para não votar no Bolsonaro, vota em quem?’ Vocês têm que pesquisar o histórico de cada candidato e escolher o melhor para o Brasil, eu só falei em quem eu não vou votar. E você, que está na minha página falando ‘Deixando de seguir’: amor, você vai ter três trabalhos. Você me seguiu, vai deixar de me seguir e daqui a pouco você vai me seguir de novo, porque vai ter uma hora que você vai precisar rir e vai rir com o Bolsonaro? Não, boba. Você vai rir comigo!”, continuou, após perder alguns seguidores nas redes sociais.

Antes de ser hospitalizado, o artista lamentava a falta de vacinação e políticas públicas que fossem efetivas contra a doença, além de se mostrar preocupado com a disseminação em massa do vírus no país.