Um balanço para chamar de seu, eventual factoide – a contar pelo momento, mas praxe de muitos governantes – os mil dias de gestão entraram no gabinete presidencial como novo plano de Jair Bolsonaro para mostrar o que fez até agora.

E, evidentemente, tentar desviar o foco dos holofotes sobre a CPI da Pandemia, que está a cada dia mais perto do terceiro andar do Palácio do Planalto, com a convocação da advogada pessoal Karina Kufa.

Bolsonaro vai lançar na segunda quinzena de setembro a campanha dos seus 1.000 Dias de Governo. E, de carona, segundo uma fonte palaciana, um roteiro nacional com 32 motociatas por cidades de diferentes Estados até o fim do ano.

Está nos planos do presidente, também, um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV sobre estes mil dias. Ainda a confirmar.

O planejamento divide agora as atenções de Bolsonaro com a convocação da sua advogada, Karina Kufa, para depor na CPI por suspeitas de lobby com empresários importadores de vacina junto ao Ministério da Saúde.
Membros da CPI têm informes de que os lobistas pagaram o famigerado churrasco na casa da advogada em Brasília, o que não é confirmado por ela. Os dados podem aparecer na audiência.