O ex-presidente Jair Bolsonaro avisou à família que pode embarcar em Miami (EUA) de volta ao Brasil no próximo dia 26 de fevereiro. Amigos próximos relatam à Coluna que ele não quer voltar, tem medo de perder o passaporte – é o que pode acontecer dias depois de desembarcar, por causa dos mais de 40 processos que responde na Justiça, e pelo inquérito das fake news ainda nas mãos do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Se viajar, Bolsonaro deve fazê-lo por força maior: seu visto americano vai vencer e o presidente do seu partido, o PL, Valdemar Costa Neto, cobra seu retorno para iniciar uma oposição para valer ao Governo de Lula da Silva (PT).

Caso não se concretize essa viagem, Bolsonaro deve alterar seu pedido de Visto para o de turista (ele viajou para os EUA ainda como presidente da República usando o passaporte diplomático) e pode, assim, ganhar mais três meses em solo americano, até decidir o que fazer da vida.

A despeito da indefinição sobre o futuro do líder da direita no País, seu séquito já se movimenta por Brasília. Hoje, o sobrinho Léo Índio – que anda cercado pela Polícia Federal sobre os ataques de vândalos aos Três Poderes – foi visto com seguidores bolsonaristas num hotel.