Por que Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, ajuda o coronavírus a nos matar? Por que prega contra o uso de máscara; sabota e demoniza as vacinas; incentiva e promove aglomerações; espalha mentiras e debocha dos familiares e amigos das vítimas fatais? Bem, são perguntas que só o próprio psicopata homicida pode responder.

Cerca de 95% dos prefeitos do Brasil são a favor do tal ‘passaporte da vacina’. Apenas 2% dos brasileiros pretendem não se vacinar. A despeito de toda sabotagem, incompetência e falta de interesse do presidente da República, cerca de 65% da população adulta brasileira já tomou as duas doses – ou a dose única – dos imunizantes disponíveis.

Atualmente, a despeito dos ótimos resultados das vacinas, e justamente por culpa dos não vacinados, uma nova variante – a ômicron – ameaça o controle da pandemia no Brasil e em boa parte do mundo. Já são quatro, os casos no País, de pessoas infectadas localmente – a tal ‘transmissão comunitária’ -, que não viajaram nem retornaram do exterior.

Diversos países pelo mundo exigem dos estrangeiros prova de que tomaram a vacina antes de permitirem seu ingresso. Se os viajantes não comprovam a imunização, nem sequer são permitidos de embarcar, ainda em seu próprio país. E fazem muito bem tais governantes, do contrário, transformariam seus Estados em covidários internacionais.

Por aqui, como sabemos, Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina, se recusa a implantar a regra, sem qualquer razão para tanto, senão o profundo desejo pela morte alheia. Alega, o imbecil, que se trata de ‘preservação de liberdades individuais’. Ora, se não quer tomar vacina, não tome e seja feliz. Mas não obrigue 98% das pessoas a conviver consigo, ué.

A pedido do partido Rede Sustentabilidade, o STF – Supremo Tribunal Federal -, em decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade de comprovação de vacinação a todos os estrangeiros que desembarcarem no Brasil. Que bom que, dentro do que se tornou o País, ainda há políticos e juízes que combatem a tirania e a obscuridade.

Barroso irá encaminhar o processo ao pleno, para que os demais ministros avaliem o caso. Aposto que apenas o bolsonarista confesso, Kássio Nunes Marques, se muito, não votará a favor da medida. Se o novo ministro – aquele que foi festejado em uma língua estranha, pela primeira-dama ‘Micheque’ Bolsonaro – votar, idem. Será, portanto, 10×1. Ou 9×2 a favor da medida. Ou melhor, da vida.