Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-empregado da família Bolsonaro, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria transferido para Flávio e Carlos o comando do suposto esquema de corrupção nos gabinetes de ambos após descobrir que era traído por sua então mulher, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle.

Em entrevista ao portal Metrópoles, Nogueira contou que Bolsonaro pediu a separação após descobrir que a então esposa o traía com seu segurança, o bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira, que fazia a escolta da família no Rio de Janeiro.

Segundo o ex-assessor, Ana Cristina era responsável por recolher as rachadinhas no gabinete de Flávio e no de Carlos. No entanto, deixou a “função” após o término com Bolsonaro.

Depois da separação, em 6 de agosto de 2007, Nogueira foi exonerado do cargo como assessor. Ele teria passado então a trabalhar no escritório de advocacia de Ana Cristina. O ex-assessor diz ainda ter sido procurado por Jair Bolsonaro, que teria lhe pedido para passar a morar na casa de Ana Cristina, para cuidar de Jair Renan, na época com 9 anos.

Nogueira aceitou a proposta e trabalhou como empregado doméstico de Ana Cristina até 2009, quando ela se mudou para a Noruega, onde se casou novamente, com o norueguês Jan Raymond Hansen. Embora tenha deixado de trabalhar para a família, Nogueira afirmou ter se tornado amigo de Ana Cristina, a ponto de ir visitá-la na Europa.

Neste ano, ele teria tido uma briga com Ana Cristina e revelou em entrevista ao site Metrópoles detalhes do esquema de rachadinha nos gabinetes de Flávio e Carlos.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias