E não é que o vendedor de cloroquina às emas do Alvorada arregou mais uma vez? Após demonizar a vacina chinesa, produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, o governo federal anunciou que irá comprar a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac. Aliás, se cumprir o plano que anunciou, será a segunda maior aquisição de imunizantes contra o coronavírus. Só perderá para a vacina de Oxford.
Não é a primeira e nem será a última vez que o marido da recebedora de cheques de miliciano desmente a si próprio. Populistas baratos, como ele, são assim mesmo. Disparam perdigotos ideológicos para todos os lados, a fim de eriçar os pelos da manada de boçais que lhe seguem. Depois, enfiam os rabinhos entre as pernas e saem de fininho. Não raro, tentam desdizer o que disseram e reescrever o passado.
O amigão do Queiroz chegou a dizer que a “vachina”, ou “vacina do Doria”, causaria mortes, anomalias e invalidez. Declarou, em alto e bom som, que jamais a tomaria. Resta saber, agora, como seu desgoverno irá aplicar tal “veneno” na população brasileira. Ou o mitômano vem a público e se desculpa pelo que disse, ou deverá se entregar à autoridade policial mais próxima, confessando assassinato em massa.
O Brasil terá vacinas, sim. Não por causa de Bolsonaro, mas a despeito dele. Mas as teremos muito mais tarde e em menor quantidade, graças à incompetência e ao negacionismo deste desgoverno de aloprados. Lembremos que, até hoje, não temos um ministro da Saúde, mas um general-fantoche que não distingue os hemisférios sul e norte, e ainda se autoproclama especialista em logística, hehe.
Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Emirados Árabes… vários países já iniciaram a vacinação contra a Covid-19. E não, senhores! Não se trata, neste caso, de dinheiro ou da falta dele. Trata-se de inteligência, de planejamento, de fé na ciência. O Brasil está atrasado por causa do obscurantismo que domina as cabeças ocas no Planalto. Ninguém, além de Jair Messias Bolsonaro, é responsável por isso.