Continua repercutindo no mundo real, já que na Bolsolândia “nem te ligo, farinho de trigo”, as férias milionárias do devoto da cloroquina ao lado da sua família e de seus convivas.

A farra, em meio às mortes por Covid-19 dos brasileiros normais, custou aos nossos bolsos, já que o Clã Rachadinha não sabe o que é pagar uma conta com dinheiro produzido por ele mesmo, cerca de 2,5 milhões de reais.

Aviões, lanchas, jet ski, helicópteros, comes e bebes ilimitados fizeram a festa da tigrada no final do ano passado, em 17 dias inesquecíveis para quem participou da “genipapança 0800” e para quem, agora, está pagando o carnê.

Finalmente alguém tomou vergonha na cara, na administração pública, e resolveu se coçar. O Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas da União que avalie as despesas milionárias e que se pronuncie, oficialmente, sobre a pertinência dos gastos.

Em épocas normais já seria absurdo algo assim, mas a infâmia se torna ainda mais dramática em meio às graves crises financeira e sanitária pelas quais passa o País.

O pai do senador da mansão de 6 milhões de reais, que tanto criticava Lula, Dilma e companhia por gastos abusivos em viagens, repete assim o mesmíssimo modelo de desrespeito ao dinheiro dos cidadãos.

Em tempo: quem chama o maníaco do tratamento precoce de “ladrãozinho” são os militares, segundo o jornalista William Waack, em coluna publicada no Estadão. E quem o chama de “burro” é seu ex-porta-voz, o general Otávio Rêgo Bastos, que educadamente disse que “faltou amadurecimento intelectual” ao homicida Jair Bolsonaro. Homicida e maníaco do tratamento precoce são adjetivos meus.