O presidente Jair Bolsonaro avaliou o leilão de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) como um marco na história e economia do País. O chefe do Executivo e ministros participaram nesta sexta-feira, 30, do certame, que ocorreu em São Paulo na sede da B3.

“Esse é o momento que marca a nossa história, a nossa economia. O governo voltado para a liberdade de mercado, na confiança dos investidores e na crença que o Brasil pode ser diferente”, disse. Em seguida a sua fala, o presidente fez a tradicional batida de martelo que encerrou a cerimônia.

O leilão foi centro de uma polêmica e batalha judicial sobre a sua realização. Ontem, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou um decreto legislativo para suspender o pregão.

A medida, contudo, foi derrubada nesta manhã pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que suspendeu o decreto.

O próprio governo do Estado já havia, ainda ontem, editado um outro decreto para garantir a realização do leilão de concessão dos serviços de água e esgoto no Rio.

Como o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou, o leilão levantou R$ 22,689 bilhões, com a Aegea como vencedora dos blocos 1 (Zona Sul e mais 18 municípios) e 4 (Centro e Zona Norte mais 8 municípios), por R$ 8,2 bilhões e R$ 7,203 bilhões, respectivamente, enquanto a Iguá Saneamento levou o Bloco 2 (Barra da Tijuca, Jacarepaguá e mais dois municípios), por R$ 7,286 bilhões. O bloco 3 não teve interessados.

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