O hacker (nome bonito para picareta) Walter Delgatti, preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (2/8), em São Paulo, disse que Jair Bolsonaro, o ex-verdugo do Planalto, lhe perguntou se conseguiria invadir o sistema das urnas eletrônicas.

O devoto da cloroquina ainda não se manifestou a respeito, mas certamente dirá que sua intenção era – ou seria – provar a tese terraplanista de que o sistema eleitoral brasileiro é frágil e passível de fraude (obviamente, quando o resultado não for favorável a si e a seus comparsas golpistas).

O criminoso invasor, inclusive, recebeu cerca de 13 mil reais de assessores da deputada federal e pistoleira que persegue negros indefesos pelas ruas de São Paulo, Carla Zambelli, a responsável por intermediar o encontro com Bolsonaro.

Isso me fez lembrar daqueles desenhos animados antigos, quando o louco pulava o muro, escapava do hospício e voltava, pois só queria saber se possível. Ou do ladrão que arromba cofres e não leva o dinheiro, pois gosta apenas do desafio.

O patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones de chocolate e muito dinheiro vivo, poderá dizer à PF: “eu queria invadir as urnas para mostrar para o TSE ”. A questão, contudo, é: isso será suficiente para livrá-lo de um possível crime? Com a resposta, o Xandão.