Enquanto diversas potencias mundiais como EUA, Espanha, França e Reino Unido flertam com a vida pós-pandemia, o Brasil agoniza sem enxergar uma luz no fim do túnel. Em alguns dias, o número de mortes por Covid atingirá a marca de 500 mil. A vida do brasileiro é um eterno 7 a 1, como preconiza o dito popular.

Nesta quinta-feira, 17, durante uma live na internet, Bolsonaro disse que é mais eficaz contrair a doença do que se vacinar. “Todos que contraíram o vírus estão vacinados, até de forma mais eficaz que a própria vacina porque você pegou o vírus pra valer”. Uma fala genocida e que mostra o grau de sua responsabilidade por termos nos transformado em epicentro da pandemia.

Oposto do que deveria ser um governante sério, a cada nova aparição pública ele impressiona pela forma como faz afirmações sem fundamento científico. Pior. Não se solidariza e nem conforta as famílias destruídas pela tragédia.

Não perde a oportunidade de recomendar o uso criminoso da cloroquina, insulta governadores e pessoas que defendem a ciência como solução para a maior crise sanitária vivida pela humanidade. Um líder avesso aos padrões convencionais da boa prática da ciência.

A pergunta que as pessoas de bom senso fazem é: até quando Bolsonaro continuará com sua postura insana? Embora os brasileiros tenham se acostumado com políticos medíocres, tudo tem limite.