SÃO PAULO, 20 SET (ANSA) – O instituto Datafolha divulgou nesta quinta-feira (20) uma nova pesquisa que mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) na liderança das intenções de voto, com 28%. O levantamento também revelou um crescimento de Fernando Haddad (PT).   

Internado há mais de 10 dias por ter sido esfaqueado em um comício em Juiz de Fora (MG), o postulante do PSL subiu de 26% para 28%, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.   

Haddad, por sua vez, saltou de 13% para 16%. A crescente do ex-prefeito de São Paulo começou após ele ter sido oficializado no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   

Haddad está tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que manteve os 13%. Em seguida aparecem Geraldo Alckmin (PSDB), que também ficou estagnado, com 9%; e Marina Silva (Rede), que oscilou negativamente de 8% para 7%, menos da metade do que tinha no início da campanha. João Amoêdo (Novo) e Alvaro Dias (Podemos) aparecem com 3% cada, enquanto Henrique Meirelles (MDB) tem 2%.   

Vera Lúcia (PSTU) e Guilherme Boulos (PSOL) ficaram com 1%, enquanto Cabo Daciolo (Patriota), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. 5% ainda não sabem em quem votar, já 12% optaram por branco ou nulo.   

Segundo Turno – Em um eventual segundo turno, Ciro seria o único candidato que venceria todos os seus adversários. No eventual confronto com Bolsonaro, o candidato do PDT ganharia com placar de 45% a 39%. Em outros cenários, Bolsonaro empata tecnicamente com Haddad (41% a 41%), Alckmin (39% a 40%) e Marina (42% a 41%).   

Já entre os níveis de rejeição, o candidato do PSL oscilou para baixo pela primeira vez, de 44% para 43%. Haddad, apesar de ter crescido nas intenções de voto, viu sua rejeição aumentar, saindo dos 26% para 29%.   

Marina também viu sua taxa crescer, de 30% para 32%. Alckmin, por sua vez, foi o único que teve oscilação para baixo, de 25% para 24%. Ciro é rejeitado por 22%, um ponto a mais que na última pesquisa.   

A sondagem ouviu 8.601 eleitores entre os dias 18 e 19 de setembro e tem nível de confiança de 95%. (ANSA)