A nova “tara” do presidente da República é o boi-bombeiro, segundo o amigão do Queiroz capaz de resolver os problemas das queimadas na região do Pantanal. Bolsonaro é assim: se lhe sopram uma solução simples para um problema complexo, ele compra na hora.

O coronavírus chegou e se espalhará e contaminará milhões? Que nada! “Não vai chegar a esse ponto. O brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali, sai, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele”.

Como acabar com a Covid-19? Pois não. Cloroquina e vermífugo. Quais as evidências? Nenhuma. Mas é fácil e rápido de produzir e distribuir. Melhor: basta pregar aos crentes, e tudo resolvido. Só faltou combinar com as emas do Alvorada. E com médicos e cientistas.

Problemas com violência urbana e invasões de terra no campo? Bala é a solução. Questões relacionadas à energia? O nióbio resolve. Os preços dos alimentos dispararam? Simples: apela-se ao patriotismo dos empresários. E o resto? Bem… chame o Posto Ipiranga.

Bolsonaro é um energúmeno alçado ao cargo máximo do País. Sua cultura-geral, capacidade gerencial e racionalidade decisória são equivalentes a de um garoto com dez, doze anos. Por isso tantas piadinhas de mau gosto e falas desconexas com os fatos e a realidade.

A última do Capitão Cloroquina resume-se a infestar o Pantanal com gado. Famintos, os ruminantes comeriam todo o capim e evitariam a proliferação das queimadas. Quem disse, qual a base científica, que país utiliza essa técnica? Ah! Quem se importa com isso.

O papis do Homem de Seis Milhões de Rachadinhas, também conhecido como Flávio Bolsonaro, terá sempre uma saída fácil (e errada!) para problemas difíceis. Não por acaso, seu governo ser este desastre que aí está.