A cruzada antiambientalista do presidente Jair Bolsonaro não deveria afetar seu julgamento sobre os números do orçamento e nem sobre os interesses comerciais do Brasil.
Ele comentou hoje a decisão da Alemanha de suspender investimentos em projetos de proteção à Amazônia, sugerindo à chanceler Angela Merkel que use o dinheiro no reflorestamento de seu próprio país. A alemã já tinha sido insultada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que atribuiu seus tremores involuntários – um problema de saúde – ao medo do americano Donald Trump.
Além de desprezar preciosos recursos para o meio ambiente – é bom lembrar que o País tem um déficit bilionário nas contas públicas -, Bolsonaro compromete o futuro acordo Mercosul-União Europeia. A Alemanha precisa assinar o tratado, e já condicionou isso ao respeito à floresta amazônica.