Desde fevereiro de 2020, tão logo a pandemia chegou ao Brasil, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e seu governo de aloprados negacionistas e homicidas vêm trabalhando diuturnamente, com extremo afinco, para que o pior ocorra no País.

Primeiro negou a doença, e depois, sua gravidade. Em seguida, anunciou o fim do coronavírus por aqui, e minimizou o número de mortes. Ato contínuo, promoveu arruaças públicas, como a deste domingo passado, no Rio de Janeiro.

Não satisfeito, combateu as medidas de isolamento social, o uso de máscaras e a compra de vacinas. Demitiu dois ministros da Saúde técnicos para emplacar um fantoche disposto a lhe servir como ajudante de ordens; como um ‘borra-botas’.

Não testou a população, não fez campanhas de conscientização, não controlou as fronteiras, não comprou agulhas e seringas, e percorreu o Brasil com seu séquito de lunáticos, espalhando vírus por dezenas de cidades e em vários estados.

Receitou tratamento fictício, produziu e comprou cloroquina suficiente para os próximos milênios, deixou apodrecer milhões de testes rápidos e permitiu, inerte, a morte de centenas de manauaras por falta de oxigênio hospitalar.

MAS ELE QUER MAIS

Sua gana pelo espalhamento da doença só não é maior que o profundo desprezo que sente diante de quase meio milhão de mortos, e a dor dos enlutados. Ao que parece, para o amigão do Queiroz, quanto pior, melhor. Só parece?

Seus últimos ‘rolês’ públicos de moto, a cavalo e helicóptero, além de torrarem uma fortuna dos brasileiros (em organização e segurança), se transformaram em ventiladores espalhando merda, digo, coronavírus por todos os lados.

Não menos pior são as manifestações – praticamente a cada fim de semana – da turma do kit cloroquina/golpe militar/não fique em casa. Um bando de ‘camisolões’ de meia idade, ou mais, que depois entopem os hospitais e UTI’S do País.

TERCEIRA ONDA

Já são vários os alertas de especialistas que acertaram tudo até agora, no sentido de que uma terceira onda não só é inevitável como será ainda mais mortal que as anteriores. Belo Horizonte e São Paulo, por exemplo, já ligaram o alerta.

Nessas duas cidades, a taxa de transmissão atingiu o maior nível desde o início de abril, bem como a ocupação de leitos, também. Caminhamos rápido para 500 mil mortes, e ninguém duvida que chegaremos a 1 milhão ainda este ano.

Isolados na liderança mundial de óbitos, por milhão de habitantes, ocupamos hoje o 63º lugar – também pelo mesmo critério -, no total da população vacinada. Pouco além de 10% dos brasileiros receberam as duas doses redentoras.

CRIMES E CASTIGO

A CPI da Covid vem demonstrando – às claras e de forma legal – a infinidade de crimes que o pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais cometeu. Porém ele próprio não se cansa de provar e comprovar.

Fossemos uma nação minimamente decente e, de fato, regida pelas leis de um Estado democrático de direito, o maníaco do tratamento precoce já estaria, há meses, impedido, investigado, processado, julgado, condenado e preso.

Mas, ao contrário, este sociopata cretino continua destruindo a economia do País, devastando o resto da nossa imagem no exterior, guerreando contra as regras e medidas sanitárias, espalhando vírus e mortes, e rindo à toa por aí.

Minha esperança em relação à punibilidade deste senhor é que, algum dia, ele não será mais o presidente-todo-poderoso desta pocilga de País. Daí, neste dia, no Brasil ou em um tribunal penal internacional, irá se haver com a Justiça.