O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expôs, nesta terça-feira, 11, o seu desejo por “justiça” em relação à denúncia de tentativa de golpe apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da União). O ex-mandatário também afirmou que, caso seja candidato em 2026, será eleito novamente para a Presidência da República.
Questionado sobre o futuro da candidatura da oposição ao Executivo e a possibilidade de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ser candidato, Bolsonaro afirmou que ambos estarão nas cédulas em 2026. “Ele para a reeleição e eu, para presidente”, afirmou durante a 14ª edição do Salão Nacional e Internacional das Motopeças, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Bolsonaro voltou a dizer que não existe ‘outra opção’ à sua candidatura, e que nem os seus filhos são cogitados para isso. Segundo o capitão da reserva, caso sua inelegibilidade seja mantida em 2026 seria “uma negação à democracia”.
Na visão do ex-presidente, o “sistema” não o queria e, por conta disso, foi criada uma “narrativa” para que ele não consiga disputar no próximo pleito. “Se eu concorrer, levo [a presidência].
“Não podemos admitir que alguns poucos (ministros) do judiciário decidam quem pode ou não disputar”, completou.
Ato em Copacabana
O ex-presidente aproveitou o evento para convocar apoiadores a comparecerem no ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 16 de março. Segundo ele, a manifestação terá como objetivo a “liberdade dos reféns do 8 de janeiro de 2023”.
Bolsonaro ainda mencionou o PL (Projeto de Lei) da Anistia e disse que a esquerda deveria “dar exemplo” ao apoiar os “pobres coitados” detidos pelos atos golpistas — quando apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
