O inquérito que investiga a suposta fraude em cartões de vacina durante o governo de Jair Bolsonaro deve receber um depoimento-chave na tarde desta terça-feira (16): o do próprio ex-presidente, que é acusado de ter sido beneficiado pelo esquema. Além dele, o cartão de vacinação de sua filha mais nova, Laura Bolsonaro, também foi adulterado, bem como os de outras pessoas próximas.

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O aparelho celular de Bolsonaro já foi apreendido pela Polícia Federal em sua casa, no último dia 03, como parte da investigação. O objetivo da PF é concluir se o ex-presidente foi o mandante da invasão de sistemas do Ministério da Saúde para adulteração cartões de vacinação contra a covid-19. Caso a ordem não tenha partido de Bolsonaro, a PF também investiga se ele sabia do ocorrido.

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Vale lembrar que, no mesmo dia em que a casa do ex-presidente foi alvo de busca e apreensão, seis pessoas foram presas pela investigação.