Par e passo, bolsonarismo e lulopetismo vão se transformando no mesmo tipo de monstro: uma criatura grotesca, horrenda, que espalha atraso, miséria, morte, injustiça, impunidade, corrupção, violência e totais descrença e desesperança no futuro do Brasil.

Ambos são um poço infinito de maldades, onde o populismo é a tônica para a perpetuação do poder, custe o que custar. A cleptocracia lulopetista jamais se importou com a morte de tantos miseráveis causada pela corrupção generalizada que implantou no País.

Já o nazifacismo homicida bolsonarista aderiu, sem pestanejar, à engrenagem abjeta que une o seu “querido centrão” às altas esferas judiciais de Brasília, garantindo, como disse o próprio verdugo do Planalto, proteção: “eu não vou esperar foder a minha família toda”.

Lula e Bolsonaro precisam um do outro, como viciados precisam de drogas. Como traficantes precisam de usuários. E ambos precisam de fornecedores e financiadores para que o dinheiro não acabe, a produção e distribuição continuem, e os “zumbis” perpetuem.

O devoto da cloroquina não nomeou Augusto Aras para a PGR, e Kassio Nunes para o STF à toa, não. Além de proteção ao bolsokid das rachadinhas, e da mansão de 6 milhões de reais, buscava uma maneira de enfrentar o meliante de São Bernardo em 2022.

O plano foi traçado, o jogo foi jogado e agora os dois lados estão satisfeitos. Aliás, alguém aí ouviu o amigão do Queiroz xingar o STF pela decisão que devolveu a elegibilidade ao chefão petista? Onde estão os bolsonaristas aloprados a pedir o fechamento do STF?

Mas entre “o orçado e o realizado”, há sempre o imponderável. Há, no meio do caminho até 22, uma pandemia e uma crise financeira monstruosas. E há o Queiroz, há as rachadinhas, há a mansão, há a inflação, NÃO há as vacinas, e há muitos “e se” também.

E se o pleno do STF recuar? E se Lula não se candidatar? E se a Covid levar um dos dois, ou os dois, desta para a melhor? E se surgir um nome forte, viável de centro? E se o já atrasado processo de impeachment finalmente surgir no horizonte? E se…?

Eleitoralmente falando, dadas as condições atuais, lulopetismo e bolsonarismo têm tudo para se enfrentar em 2022, o que significará mais 300 anos perdidos para o País. Porém, não está nem um pouco descartada a hipótese de uma terceira via robusta.

Diante da decisão desastrada de Edson Fachin, a ser mantida pelo Colegiado do STF, creio que um nome, como o de Sergio Moro, ganhará uma força tremenda, e poderá, sim, trazer a esperança de