Bolsonaro classifica ação da PGR como perseguição: ‘Fabricam acusações vagas’

Antonio Cruz/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou a ação da PGR (Procuradoria-Geral da República) como perseguição política. Ele foi denunciado por cinco crimes: organização criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado com uso de violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

+ Dois dos crimes atribuídos a Bolsonaro estão em lei que ele sancionou

+ O que acontece com Bolsonaro após ser denunciado pela PGR

Por meio de uma publicação no X, o ex-mandatário afirmou que o mundo está atento ao Brasil e disse que não é novo o “truque de acusar” líderes da oposição de tramar golpes. “Todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias”, completou.

Ele ainda usou a Venezuela, Nicaraguá, Cuba e Bolívia como exemplo de países que “acusam oposicionistas de golpistas”. “A cartilha é conhecida: fabricam acusações vagas, se dizem preocupados com a democracia ou com a soberania, e perseguem opositores, silenciam vozes dissidentes e concentram poder”, ressaltou.

Por fim, Bolsonaro destacou que “seguiremos fazendo nossa parte para que todos se saibam o que se passa hoje no Brasil. A liberdade irá triunfar mais uma vez!”.

A denúncia é uma acusação formal de delitos na Justiça. Até o momento não há processo penal, ou seja, não se tem réus. Se a denúncia for aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal), será aberta uma ação penal e assim os envolvidos se tornaram réus no tribunal.