Bolsonaro chora e diz que Eduardo se afasta para ‘combater o nazifascismo’ no Brasil

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Bolsonaro no Espaço Senador Ivandro Cunha Lima Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se emocionou ao comentar a decisão de seu filho Eduardo Bolsonaro, que se licenciou do cargo de deputado federal para permanecer nos Estados Unidos, com o objetivo de “combater o nazifascismo que avança sobre o nosso País”. A fala do ex-mandatário ocorreu durante um evento judaico nesta terça-feira.

A declaração fez referência à decisão de Eduardo, anunciada mais cedo, de se desligar temporariamente do mandato no Congresso Nacional e permanecer nos Estados Unidos, onde está há 20 dias. O deputado, que se diz perseguido pelas autoridades nacionais, afirmou que vai atuar para colocar pressão do governo de Donald Trump sobre o Brasil.

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Bolsonaro compareceu à cerimônia de abertura de uma exposição sobre o holocausto realizada às 14h desta tarde no Espaço Senador Ivandro Cunha Lima. Marcaram presença autoridades, ativistas e representantes de entidades que atuam pela preservação da memória do povo judaico.

“Hoje está sendo um dia marcante para mim. (Com) o afastamento de um filho, que se afasta mais do que por um momento de patriotismo. (Ele) se afasta para combater algo parecido com o nazifascismo que cada vez mais avança sobre o nosso País”, declarou aos presentes, sendo o último a falar na solenidade de abertura.

O ex-presidente fez acenos ao seu eleitorado evangélico ao dizer que o “exemplo de Israel está vivo em nossos corações” e que “sempre esteve ao lado de Deus”. Mandou um abraço ao premiê israelense por meio do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, e lembrou o fato de Trump ter cumprimentado o seu filho Eduardo durante uma conferência de extrema direita nos Estados Unidos.