O governo federal, a reboque do devoto da cloroquina e seu general-fantoche, passou os últimos dez meses com o braço cruzado e a língua solta em relação à pandemia do novo coronavírus. Foi muito mais que um zero à esquerda.

Não se preparou, não planejou, não adquiriu equipamentos, não comprou seringas e agulhas, não conseguiu comprar nenhuma vacina até então, tumultuou o quanto pode, investiu em um tratamento fictício e em drogas sem serventia alguma.

A Covid-19 já matou 235 mil brasileiros ao som das palavras profanas do negacionista-mor da nação: “E daí; não sou coveiro; um dia todo mundo morre; País de maricas; tem que enfrentar o vírus de peito aberto” e outras cretinices do gênero.

O amigo do Queiroz desdenhou e ridicularizou as vacinas, especialmente a CoronaVac, única em uso no Brasil. Apelidou-a de “vachina chinesa do Doria” e disse que causaria anomalias e mortes, além de invalidez e até suicídios, vejam vocês.

Incompetente, ignorante e genocida, o pai do senador das rachadinhas conduziu o País a um vácuo na aquisição de imunizantes, e não restou outra alternativa ao bilontra do Planalto senão correr para os colos de João Doria, China e Butantan.

Mas não basta ao marido da receptora de cheques de milicianos ser incapaz e deixar o povo morrer como mosca; é preciso piorar o que já é terrível. Pois bem. O governo federal, do sr. Jair, já recebeu 10 milhões de doses de CoronaVac, certo?

Certo. Desdenhou, ridicularizou, comprou, recebeu e… não pagou! O Instituto Butantan, que é financiado pelo governo de São Paulo, leia-se, o dinheiro dos paulistas, investiu milhões de reais na produção da vacina, e até hoje não recebeu nada.

Ao que parece, ou o maníaco do tratamento precoce é caloteiro ou prefere torrar a grana do País em cloroquina e ivermectina, sem esquecer, claro, dos bilhões usados para comprar as eleições das presidências da Câmara e do Senado.