Bolsonaro aposta no Auxílio Brasil para recuperar popularidade e voto

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Bolsonaro aposta no Auxílio Brasil para recuperar popularidade e voto

Bolsonaro aposta no Auxílio Brasil para recuperar popularidade e voto

Antes de seguir para os Estados Unidos, onde discursou na sede da ONU, o presidente Jair Bolsonaro se irritou e chegou a bater na mesa em reuniões com ministros e auxiliares da articulação política.

Embora desdenhe de pesquisas, que mostram rejeição recorde do Governo, Bolsonaro vê no novo Bolsa Família (Auxílio Brasil) a salvação para recuperar popularidade a pouco mais de um ano das eleições.

A bronca se deve ao fato de a Medida Provisória (1061/2021) que criou o novo programa estar parada na Câmara. E outras duas propostas (PEC dos Precatórios e Reforma do IR), das quais o Governo depende para bancar o auxílio, também se arrastam, sem previsão de aprovação.

O tom das últimas conversas de Bolsonaro com o presidente aliado da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também não foi nada amistoso.

O Planalto quer anunciar o programa em novembro. A MP do Auxílio Brasil já recebeu mais de 400 emendas. A oposição sugere o aumento do benefício para R$ 600,00. O Governo projeta R$ 300 para as famílias.