Pois é, né. O devoto da cloroquina definitivamente não conhece limites no trato com a população do País que é presidente. Sendo assim, como chumbo trocado não dói, também me dou o direito de ultrapassar estes mesmos limites com quem mereceria, mas não faz por merecer, respeito como chefe de Estado.

Nesta manhã de segunda-feira (31/05), o amigo do peito do Queiroz, o miliciano que entupiu a conta de Michelle Bolsonaro com 90 mil reais em cheques, mais uma vez ofendeu a metade dos brasileiros que não comunga com rachadinhas, mansões de 6 milhões de reais, genocídio, psicopatia, golpismo e negacionismo.

Às portas do Palácio da Alvorada, residência oficial custeada pelos impostos de quem ataca, na troca asquerosa de ofensas e afagos junto aos de sua espécie, o maníaco do tratamento precoce declarou: ”Teve pouca gente na manifestação da esquerda porque estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva.”

Eis aí. Para Bolsonaro, pouco importam as pessoas. Pouco importa se idosos, pais, doentes crônicos, abstêmios, adolescentes (como a sua filha!). Se são de esquerda e estavam nas manifestações de sábado passado, são “maconheiros” em busca de drogas. Os mesmos que também são vermes porque não tomam ivermectina.

Dias atrás, escrevi uma coluna ridicularizando o imbrochável e supondo que o ‘mito’ fosse ‘gay passivo’, tamanha obsessão que tem por fazer piadinhas infantis a todo momento. O próprio levou na esportiva, como deveria. O Bananinha, também. Já o Carlucho, nem tanto. E a malta rábica, nem um pouco. Agora estou aqui de novo.

O imorrível, imbrochável e incomível terá de acrescentar aos seus atributos mais um termo: “inmaconhável”. Desconfio que o verdugo do Planalto também é chegado em uma ervinha danada. E se a dona Carla Zambelli – a Gleisi Hoffmann de Bolsonaro – não gostar, pode pedir para me denunciarem. Tô morrendo de ‘meda’, hehe.