Na boa. É ou não é um doente mental, o devoto da cloroquina? Sofre ou não sofre de sérios distúrbios psicológicos? O cara tem saúde e uma família grande, rica e saudável; mora num palácio e vive como um rei. Ainda assim, ao invés de comemorar e curtir o aniversário, seu dia foi dedicado à guerra e ao ódio.

Em meio a quase 300 mil mortos por Covid-19, e a um caos sanitário que muito contribuiu para ocorrer, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais tinha tudo para passar um domingo festejando a vida e a sorte de não estar intubado em uma UTI, sem remédios e oxigênio. Mas não.

O maníaco da cloroquina preferiu, mais uma vez, incentivar a população a não se proteger e, no limite, a continuar tombando como moscas. Além disso, ameaçou os brasileiros que querem viver com o “meu exército”. Resta saber qual é este “seu” exército: se aquele formado por militares ou por milicianos.

As Forças Armadas são constituídas por cidadãos brasileiros que, sob ordens da Constituição Federal, recebem salário e armas para agir em seu nome. Ou seja, o marido da “Micheque” não tem um exército. Ao menos, legal. Pode até ter um, fora da lei, formado pelos amigos do seu grande amigo Queiroz.

Bolsonaro encontra-se mais acuado e desesperado do que nunca. Sabe o que espera o Brasil pela frente, e sabe o que lhe espera pela frente. O impeachment já não é uma hipótese, mas uma necessidade extrema; caso de vida ou de morte para milhares de brasileiros, por isso a constante ameaça de golpe.

O homicida pode – e irá – tentar à vontade. Só irá trazer mais instabilidades social, política e econômica, aprofundando o caos em que nos enfiou, e que irá responder judicialmente. Mas jamais logrará êxito na sanha golpista. Seus seguidores são os bolsoloides, não os militares que realmente comandam as Forças Armadas.