As bolsas europeias operam em baixa desde a abertura dos negócios desta quarta-feira, à medida que Estados Unidos e China voltaram a endurecer a retórica em sua disputa comercial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu ontem o uso de tarifas como parte de sua estratégia comercial e disse que não avançará nas negociações com a China a menos que Pequim ceda em quatro ou cinco “grandes pontos” que ele não especificou. Já o governo chinês prometeu uma “dura resposta” se Washington persistir em ampliar as tensões comerciais.

Há expectativas de que Trump e o presidente da China, Xi Jinping, se encontrem às margens da reunião de cúpula de líderes do G20 marcada para o fim deste mês, em Osaka, no Japão. A presença de Xi no evento, porém, ainda não foi confirmada.

Em dia de agenda relativamente esvaziada, investidores acompanham uma conferência do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, na Alemanha. No discurso de abertura do evento, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o comércio global vem enfrentando obstáculos nos últimos anos, diante da adoção de medidas restritivas, mas não fez comentários sobre política monetária ou sobre a perspectiva econômica da zona do euro.

Logo mais, às 8h (de Brasília), o Banco Central da Turquia anuncia decisão sobre suas taxas de juros.

Às 6h56, a Bolsa de Londres caía 0,66%, a de Frankfurt recuava 0,50% e a de Paris tinha queda de 0,68%. Em Milão, Madri e Lisboa, as respectivas perdas eram de 0,84%, 0,53% e 0,70%.

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Grandes petrolíferas europeias estão pressionadas nesta manhã, uma vez que os preços do petróleo caem mais de 2,5% após um forte aumento nos estoques da commodity nos EUA, apontado em pesquisa divulgada pelo American Petroleum Institute (API) no fim da tarde de ontem. No mercado inglês, as ações da BP caíam 2,3% e as da Shell recuavam 0,9%, enquanto os papéis da Total perdiam 1,7% em Paris. Com informações da Dow Jones Newswires.


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